O mal não existe. Só existe o bem.
Muitas vezes, vemos o mal como uma força real e independente, mas, na verdade, ele não passa da ausência temporária do bem ou de um bem disfarçado, cujo propósito ainda não compreendemos. Assim como a escuridão é apenas a falta de luz e o frio é a ausência de calor, o mal nada mais é do que um estado onde o bem ainda não se revelou por completo.
Se acreditamos que Deus criou tudo o que existe, então Ele também teria criado o que chamamos de "mal". Mas como um Deus perfeito e bondoso criaria algo realmente mau? A resposta está na função que essas experiências cumprem em nossa jornada. Muitas vezes, o que nos parece sofrimento, perda ou adversidade é, na verdade, um instrumento de crescimento e aprendizado.
Pense em um atleta treinando: a dor do esforço não é mal, mas um processo necessário para o fortalecimento. Da mesma forma, desafios e dificuldades podem parecer ruins à primeira vista, mas são apenas ferramentas que nos impulsionam a evoluir. O que julgamos ser um mal pode ser um bem camuflado, um caminho para o amadurecimento e para a compreensão mais profunda da vida.
O mal, portanto, não existe como uma força contrária ao bem, mas sim como um meio pelo qual o bem se manifesta de forma mais plena. Cada obstáculo, cada sofrimento, traz consigo uma lição e um propósito maior. Quando olhamos além da superfície, percebemos que tudo está exatamente como deve estar, guiando-nos ao crescimento e à realização.
